(última atualização 31/08 - FILMES: 1 Filme: Mar Adentro)
FILMES DE AGOSTO:
(05/08) Melinda e Melinda (Melinda and Melinda, 2004, dir. Woody Allen) - **
-Uns dos piores filme do Woody Allen. E o filme parte de uma premissa bem interessante, que é a de contar uma mesma história sobre duas vertentes, uma como comédia e outra como drama. E até interessante como Woody Allen até faz um paralelo adicionando também alguns toques dramáticos a parte de comédia e também alguns pequenos toques cômicos na parte dramática. É uma porém que o filme seja chatíssimo, o humor com raras exceções é muito sem graça, e dramaticidade é perdida devido até mesmo a falta de qualidade dos atores. Ambas as partes, a de comédia e a de drama não funcionam bem, e dá a impressão que a junção das duas partes resultou em algo heterogêneo, que talvez até funcionasse separadamente, mas não juntos. E a própria relação parelela entre drama e comédia que o filme parecia que iria explorar no começo, não acaba muito bem resolvida.
(06/08) Anjos do Arrabalde (1987, dir. Carlos Reichenbach) - ****
(09/08) Quando os Jovens se Tornam Adultos (Diner, 1982, dir. Barry Levinson) - ****1/2
(09/08) /Herbie: Meu Fusca Turbinado/ (Herbie: Fully Loaded, 2005, dir. Angela Robinson) - ***
(09/08) /Sin City - A Cidade do Pecado/ (Sin City, 2005, dir. Robert Rodriguez e Frank Miller) - *****
-Todas as adaptações de quadrinhos para o cinema até hoje tentaram levar da melhor forma adaptar os quadrinhos para a estética do cinema. E Sin City vai justamente na direção oposta, e tenta adaptar a linguagem do cinema para estética dos quadrinhos, tentando ser o mais fiel possível as HQ's de Frank Miller. E o resultado é surpreendente, um filme único. Essa revolução visual aliado as ótimas histórias dos quadrinhos (até agora não sei qual das três histórias do filme é a minha preferida) e ao próprio conceito da cidade de Sin City resultou em um dos 3 melhores filmes do século até agora. O melhor elenco do ano, ótimas cenas de ação, uma dramaticidade incrível, violência quase explícita, e personagens ótimos. Não há nem o que falar, vá correndo ver, pois Sin City é também um filme para se ver no cinema.
(10/08) Um Filme Falado (Idem, 2004, dir. Manoel de Oliveira) - *****
(12/08) A Ilha (The Island, 2005, dir. Michael Bay) - *
-Não dá para aguentar Michael Bay se levando a sério (Pearl Harbor que o diga), tanto que o seu melhor filme é Bad Boys 2, onde ele se preocupa apenas com diversão e cenas de ação, que é o que ele sabe fazer. A Ilha começa bem, parte de premissa interessante até, mas todo isso vai por água abaixo depois da metade do filme. As cenas de ação de Bay nunca foram tão ruins e sem graça, o que explica também o fracasso nas bilheterias americanas, e o vilão do filme é um dos mais mal desenvolvidos da história do cinema. As únicas boas cenas e indagações do filme vem junto com o personagem de Steve Buscemi. O filme tenta críticas duras a sociedade atual, ricos milionários, e até a inteligência de garotos de 15 anos (que veja só, é o público-alvo da maioria dos filmes de Michael Bay), mas fica tudo muito raso, principalmente se levarmos em conta os estereotipos dos personagens do filme, e também os próprios acontecimentos do filme. Ou seja, o filme peca tanto no seu lado blockbuster quanto nas suas tentativas de algo mais pseudo-intelectual. Ah, e tem que matar o cara fez a trilha sonora do filme.
(12/08) Em Boa Companhia (In Good Company, 2004, dir. Paul Weitz) - ***1/2
(14/08) Concerto Campestre (2005, dir. Henrique de Freitas Lima) - **1/2
-Acabo de perceber que é o primeiro filme brasileiro que vejo esse ano nos cinemas (Casa de Areia não chegou aqui, e Quase Dois Irmãos não tive tempo para ver). Pois bem, é um filme gaúcho, baseado em um livro do qual nunca ouvi falar, e tem no elenco Antonio Abujamra e Samara Felippo. Na verdade é um filme bem mediano, não há nada de interessante a ressaltar para o bem ou para o mal, o filme bebe na fonte do romantismo literário brasileiro, e em certas horas parece até mini-série da Globo. É um filme bem correto do ponto de vista histórico, e tem vários clichês do romantismo, tanto que nos 15 minutos iniciais do filme já dá para se ter uma clara idéia do que vai acontecer no seu restante. E o final é bom, surpreendente até pela mesmice que o filme estava indo até então.
(14/08) Amaldiçoados (Cursed, 2005, dir. Wes Craven) - ****
-Confesso que levei um bom tempo até entender o verdadeito espírito do filme. No começo achava que era só uma tentativa de Wes Craven de introduzir a lenda dos lobisomens nos filme de terror adolescentes atuais. Mas é na verdade uma grande sátira a Hollywood e aos filmes de terror atuais. Trata-se de uma das melhores comédias do ano, onde Craven ainda utiliza certas cenas para experimentar cenas de terror e tentar uma violência mais explícita do que vinha fazendo ultimamente. Aliás, a versão sem cortes deve ser melhor nesse quesito, até porque aqui se vê apenas a ação explícita acontecendo e não há sinais da consequência da ação, com exceção do final do filme. De resto tem tudo o que uma sátira de terror precisa, clichês aos montes, reviravoltas desnecessárias, elenco cheio de ex-coadjuvantes de séries de tv, efeitos especiais que chegam a ser engraçados.. Sobra ainda várias citações e referências engraçados a todo gosto, sobre Cidade dos Sonhos, Scooby-Doo, Hulk, Hellraiser, Xena, entre outros. Acho que o filme pode até melhorar numa possível revisão.
(20/08) Crimes em Wonderland (Wonderland, 2003, dir. James Cox) - **1/2
(20/08) Espanglês (Spanglish, 2004, dir. James L. Brooks) - ***1/2
(21/08) Os 2 Filhos de Francisco (2005, dir. Breno Silveira) - ***1/2
-O melhor do filme é o começo, a parte que se passa no interior, aquilo é uma realidade brasileira, é a vida dos meus avós, e uma realidade ainda pouco explorado pelo cinema nacional, e que aqui funciona muito bem. De resto tem os clichês de todos os filmes baseado em fatos reais que dão certo no final, tem os momentos dramáticos, os momentos engraçadinhos, algumas surpresas para mostrar que nem tudo na vida é tão fácil, mas ainda assim alimentando de certa forma falsas esperanças a população brasileira a lá novela das 8 da Globo. É bem produzido, tem bons atores (José Dumont é o maior ator do cinema nacional atualmente), e até cenas que inicialmente parecia que seria um tanto constrangedor, como os dois tocando na rodoviária ou o brijo do Zezé com a Paloma Duarte funcionam incrivelmente bem. Ou seja, se você conseguir aguentar a trilha sonora, vai ver um bom filme.
(23/08) A Sogra (Monster-in-Law, 2005, dir. Robert Luketic) - *
-A cena que introduz a personagem da Jane Fonda na história é hilária, porém a única cena engraçada no filme. O resto é tudo muito chato, clichezento, e não empolga em nenhum momento, sem contar o final que tem uma resolução pífia. O filme é só um mais do mesmo e é triste constatar que para cada Jane Fonda que existe em Hollywood, também existe uma Jennifer Lopez.
(26/08) Contra a Parede (Gegen die Wand, 2004, dir. Faith Akin) - ****
(26/08) O Mundo de Leland (The United States of Leland, 2003, dir. Matthew Ryan Hoge) - **
(27/08) /Em Boa Companhia/ (In Good Company, 2004, dir. Paul Weitz) - ****1/2
(28/08) /O Mentiroso/ (Liar Liar, 1997, dir. Tom Shadyac) - *****
(29/08) A Chave Mestra (The Skeleton Key, 2005, dir. Iain Softley) - ***1/2
(31/08) Mar Adentro (Idem, 2004, dir. Alejandro Amenabar) - *****
* entre / / estão os filmes revistos.
__________________________________________________
PLUS :
(1º/08) - Novo mês. Novo post. Novos filmes. De volta às aulas. Bah, que merda. Mas agora só falta mais um semestre. Agüenta.
-Em breve algo interessante aqui. Ou não, sei lá.
-Ah, vi a hoje a segunda peça teatral da minha vida. A peça chama-se Liberdade Para as Borboletas e nem vale muitos comentários. Não conheço muito sobre teatros, mas a peça toda me pareceu algo muito Globo. Tem no elenco Caio Blat, interpretando um cego, e Taís Araújo, que aparece de sutiã. É uma comédia romântica com drama, bem irregular, tem alguns momentos engraçados mas falha muito nas suas tentativas de drama, e o roteiro todo é muito raso. Os aplausos de pé do público no final é mais uma demonstração da falta de espetáculos do tipo na cidade do que qualquer outra coisa.
(08/08) - Dica: Amanhã, terça-feira dia 9 às 20h, vai reprisar no canal Sony o episódio final da última temporada da série CSI: Crime Scene Investigation. O episódio, especial de 2 horas de duração (contando com os comerciais), é intitulado Grave Danger, e foi escrito e dirigido por Quentin Tarantino. Eu já vi e é muito bom. Tem várias características tarantinescas, como o seu humor típico, músicas cool, pessoas presas em um caixão, etc. Vale a pena conferir, é bem tenso e divertido.
-Ah, e só avisar a todos os meus quatro leitores que o ritmo das atualizações deve diminuir um pouco, e os filmes também. Estou com bastante trabalho escolar e minhas notas nunca estiveram tão baixas. Atualizações breves deverão continuar constante, mas textos com comentários só nos finais de semana.
(26/08) - Clipes Recentes Fodas: Green Day - Wake Me Up When September Ends / Nando Reis e os Infernais - O Mundo é Bão Sebastião / White Stripes - My Doorbell / Pato Fu - Anormal
(29/09) - Rapidinhas:
-Comecei a assistir o Video Music Awards, famosa premiação de videoclipes da Mtv, e tudo me pareceu somente um grande desperdício de dinheiro. E tem que matar o produtor que escolheu o Puff Daddy para apresentar o show. E deu pra perceber também a merda que é o rap americano, os artistas se vangloriam e não passam de cópias uns dos outros. Começou com um Green Day light tocando Boulevart of Broken Dreams (como se eles já não fossem "light" o suficiente), depois no show do Ludacris (acho que é esse o nome) teve uma tentativa acho de homenagear o Brasil, com uns batuques que eles acharam que era samba, mas que só pisou na nossa cultura, como os americanos fazem constantemente. Teve mais uns shows de rap e R&B, depois veio o The Killers (ótima banda) e depois fui dormir porque vi aquilo não ser mesmo muita coisa e o tradutor tava perdido. Fiquei sabendo que o Green Day ganhou tudo, 7 prêmios, legal, eles estão alta, e pro nível dos indicados mereceram.
-E umas semanas atrás gravei os 5 episódios finais da série Lost, que tem sido tanto falada e tal. Vi os 5 episódios no final de semana, e logo depois ainda peguei a segunda metade do primeiro episódio na AXN e hoje já vi mais um episódio, o famoso episódio do Urso Polar. E já posso dizer que virei fã da série. É muito bom mesmo, envolvente, surpreendente, li um pouco a respeito hoje e realmente não há respostas fáceis, e quem espera por isso vai se decepcionar. E estou adorando, o último episódio especialmente é genial. Mal posso esperar pela segunda temporada, e vou acompanhar agora toda segunda as reprises da primeira temporada.
